Um escritor brasileiro é convidado por uma instituição educacional da Inglaterra a passar uma temporada em Londres. As passagens aéreas serão pagas pela instituição, assim como a hospedagem na cidade inglesa, além da alimentação, bancada através de uma pequena mesada. Tudo muito legal, exceto pelo fato de que o escritor brasileiro não sabe ou não entendeu exatamente qual será sua missão no exterior. Não obstante, ele vai.
Um começo assim poderia nos remeter a uma história de mistério, ou a um romance policial. A viagem do personagem de Noll (que certamente tem algo de autobiográfico), entretanto, é solitária e intimista. A narração é introspectiva e nos traz unicamente a impressão que o protagonista-narrador tem das situações, misturando a realidade que ele vê e vive com as coisas que ele pensa e imagina. Algo bem nebuloso, obscuro e, não poucas vezes, irreal ou surreal.
Chegando ao aeroporto de Heathrow, o viajante brasileiro nem tem certeza se realmente o inglês representante da instituição que o contatou estará ali esperando. Encontra um telefone público, mas antes de completar a ligação, percebe que o anfitrião está ali mesmo, aguardando. Cumprimentam-se e partem de trem para a área central da cidade e, a partir dali, de táxi para o local onde o brasileiro ficará hospedado, um apartamento em cima de um restaurante vietnamita, numa esquina do Hackney, bairro londrino habitado por imigrantes do terceiro mundo, pedaço da cidade não contemplado nos mapas turísticos.
Um começo assim poderia nos remeter a uma história de mistério, ou a um romance policial. A viagem do personagem de Noll (que certamente tem algo de autobiográfico), entretanto, é solitária e intimista. A narração é introspectiva e nos traz unicamente a impressão que o protagonista-narrador tem das situações, misturando a realidade que ele vê e vive com as coisas que ele pensa e imagina. Algo bem nebuloso, obscuro e, não poucas vezes, irreal ou surreal.
Chegando ao aeroporto de Heathrow, o viajante brasileiro nem tem certeza se realmente o inglês representante da instituição que o contatou estará ali esperando. Encontra um telefone público, mas antes de completar a ligação, percebe que o anfitrião está ali mesmo, aguardando. Cumprimentam-se e partem de trem para a área central da cidade e, a partir dali, de táxi para o local onde o brasileiro ficará hospedado, um apartamento em cima de um restaurante vietnamita, numa esquina do Hackney, bairro londrino habitado por imigrantes do terceiro mundo, pedaço da cidade não contemplado nos mapas turísticos.
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